Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

MUDANÇA

Caros seguidores, Por razões de eficiência e eficácia, decidi mudar a ancoragem do Blog, deixando O BLOGGER.COM e passando para o WORDPRESS. Assim, se quiserem continuar a seguir os meus escritos, agradeço que sigam o link em baixo  e façam clik na barra de seguir. https://opensamentoescrito.com/   Obrigado pelo vosso apoio que espero se mantenha neste novo formato. Cumprimentos
Mensagens recentes

A JORNALISTA | PARTE VII | CAPÍTULO 3

A JORNALISTA | PARTE VII | CAPÍTULO 3 – Marcus   Mónica era uma mulher exuberante que possuía um corpo escul tural. Apesar disso, escondia-o  atrás de roupas práticas que, não a beneficiando, não conseguiam anular o impacto que tinha no sexo oposto. Estava pronta. Olhou-se ao espelho e sorriu. Estava na hora. Apesar de ter uma cópia da chave decidiu bater à porta. Perestrelo viu o rosto dela pelo óculo e abriu a porta. Ficou embasbacado a olhar para ela, de tal forma que não lhe franqueou a entrada.   «Posso entrar ?» D isse M ónica com um sorriso zombeteiro.   «Claro… Desculpa!»    Perestrelo afastou-se para ela entrar, mas continuava  boquiaberto . Mónica envergava um vestido  vermelho, de tecido, que se ajustava às formas dela como uma luva. O decote, generoso, deixava os seios espreitar como se quisessem libertar-se da prisão que este representava. O colar de pérolas enfeitava-lhe o colo dando um toque de classe ao vestido. Os sapatos de salto alto e a mala de toalete, em pele, com

AMOR INTOCÁVEL - TAKE 3

Take 3 – Amor intocável     André, Li e reli a tua carta, sem conseguir evitar que a emoção tomasse conta de mim em todas as vezes. Sempre tive consciência de que eu gostava de ti de forma diferente do que gostas de mim, mas secretamente esperava despertar em ti um sentimento diferente de uma mera amizade. Utilizo a expressão “mera”, não por desvalorizar a amizade, mas por desejar muito mais do que isso. Apesar do sofrimento que me causou, a tua carta fez-me bem. Acalmou o meu coração porque deixou claro qual é relação possível entre nós. Isso não anula o sofrimento, mas elimina o stress, o suspense e até o nervosismo, criado pela espectativa de saber como vai terminar. Seremos pois amigos, porque ao contrário do que seria expetável e do sofrimento que me causa ver-te e não te ter, eu prefiro a tua amizade ao teu afastamento. Esclarecida a natureza da nossa relação deixa-me esclarecer outros aspetos, igualmente importantes. Dizes que, a paixão por alguém inacessível resulta fundamental

A AMIGA DO IRMÃO

A AMIGA DO IRMÃO Amélia era a todos os títulos o melhor partido da aldeia. Filha de um abastado proprietário, dividia o património com a irmã mais velha, sorte que o pai lamentava, pois sempre tinha querido um filho varão. Isso não o impedia de amar as duas filhas ao ponto de as idolatrar. Queria que elas tivessem uma sorte diferente da sua, a começar pela educação, pelo que eram das poucas moças da aldeia que estudaram até ao sétimo ano do liceu. A universidade era outra história: ele não estava preparado para as deixar ir, sozinhas, para o Porto, cidade mais próxima de Vila Real, onde a podiam frequentar. A irmã nunca quis estudar, mas Amélia ainda tentou, mas mesmo com o apoio da mãe, uma mulher com visão, foi tudo em vão. «Não quero sequer imaginar a minha filha sozinha, no meio do bando de galifões, que são estes pretendentes a doutores!» Manuel conheceu Amélia quando estava no quinto ano. A primavera tinha começado e ele fazia o caminho entre a casa e a escola a pé, com o irmão.