V inte e sete. O Sol conduz-nos pelas ruas Ao dobrarmos a esquina da 17 com a Dom Carlos, Paulina perdeu-se-me do braço por um momento. Ao p assar a mão pelo cabelo, os dedos roçaram ao de leve a tes t a e um calafrio arrefeceu-me os pulmões e dila t aram-se-me as narinas. Acima do sobrolho esquerdo a pele es t ava dura e áspera. Olhei-me nos vidros de um carro e as veias nas têmporas encheram-se de pânico. Compus a grava t a e fechei o casaco. O Sol varria a avenida e a luz era de sábado de manhã. Eu não podia querer que tudo não p assasse de um sonho. Estou calmo. Olho em vol t a. Isto é a minha vida. A cidade não me vira as cos t as. Quem me p assa na rua, p assa, p assa - apenas. Paulina e Pol trocam um abraço. Es t amos a chegar à esplanada do Pa p a-Açorda. Recupero-me. Estou a racionalizar as coisas. Estou a traçar o ma p a da