A JORNALISTA | PARTE I | CAPÍTULO 7 – O Início Anabela Correia quando deixou o seu cliente não perdeu tempo. Era urgente que o detetive Perestrelo obtivesse o máximo de informação o mais rápido possível. Dadas as circunstâncias o mais provável era que o prazo de seis meses, que o ministério público tinha para deduzir a acusação, fosse reduzido de forma significativa. Era bem possível que este fosse reduzido para metade o que poderia significar que ela teria que contestar a mesma nos trinta dias seguintes, ou seja, teria apenas quatro meses para o fazer. Tinham que trabalhar rápido e bem, se queriam ter sucesso na contestação. Tinha decorrido quase um mês e a investigação continuava a esbarrar no silêncio dos interpelados ou nas portas que se fechavam. Advogada e detetive tinham consciência da gravidade e da urgência da situação, mas também sabiam que a única forma de provar a inocência do chefe Walker era ter acesso à cena do crime. Eram poucas as alternativas de que dispun