As pancadas na porta…
Profundas, firmes, contundentes!
O despertar do sono que o conforta,
Ao som de murmúrios incessantes.
O ruído de um avião na sua rota,
Ou o ciciar de conversas
desinteressantes.
O despertar terno de quem dorme a seu
lado,
Sem saber se sonhou ou está acordado.
Disperso entre Um e outro Eu,
Entregue a devaneios filosofais.
No calor dos braços de Morfeu,
Solta suspiros que parecem ais.
Geme pelo tanto que já sofreu,
Ou suspira pelo que viverá jamais?
Real ou sonho, em tudo coloca ardor.
Sobre o altar da vida, uma dádiva de
amor.
Perdido entre o sonho e a realidade,
De reais factos, criando a fantasia.
Num mundo de mentira e vaidade,
O mal do bem, quase não distinguia.
Conhecimento, ruído, desinformação,
que insanidade!
Amizade, prazer, amor, como os vivia!
Ignorando se deve despertar ou
adormecer…
O sentido da vida tenta perceber.
Numa vida, despertou para nova jorna!
Na outra, adormeceu para sonhar com o
amor…
Desperto, com o que pode realizar,
sonha.
Dormindo, labuta nos sonhos, com
ardor.
O inconstante sonhar, desperto o
torna,
Quando desperto se torna sonhador.
Do sentir duvida aquele que tão bem
sente,
No sonho acredita, aquele que vive na
sua mente
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