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A mostrar mensagens de março, 2019

SERÁS ETERNAMENTE MEU

SERÁS ETERNAMENTE MEU A vida nem sempre é justa. A frequência com que recebemos uma bofetada, quando merecíamos um carinho é bem maior do que desejaríamos. Muitos dirão: É a vida! No entanto, ocasionalmente e de forma completamente aleatória, a vida é capaz de nos surpreender com um brinde ou uma prenda realmente valiosa. É disso que vos falo ao narrar os acontecimentos que se seguem. Tatiana, apesar dos seus trinta e nove anos de idade era solteira e vivia com a única irmã. O pai tinha falecido quando ainda eram muitos novas e durante trinta anos tinham vivido com a mãe. Eram três mulheres de armas e muito unidas. Quando a mãe faleceu, fazia dois anos, as irmãs continuaram a viver juntas. As duas morenas, de um metro e oitenta de altura, destacavam-se em qualquer lugar. Não sendo nenhuns modelos eram elegantes e possuíam um rosto muito interessante. Isso chamava à atenção dos homens, mas o que realmente os prendia era a simpatia e o sorriso delas.

CARTAS DE AMOR - AMOR IMPOSSÍVEL

CARTAS DE AMOR - AMOR IMPOSSÍVEL As palavras não me ocorrem perante a imensidão do sentimento que me invade o peito. Digo-te aquilo que adivinhas pois os meus olhos e os meus gestos não o conseguem esconder. Amo-te! Amo-te desde o primeiro dia em que entrei na empresa e tu me abriste a porta. Os nossos olhares cruzaram-se e, por instantes, olhamo-nos sem pestanejar. Senti que tinha encontrado a minha alma gémea. O meu coração acelerou quando me estendeste a mão e te apresentas-te. Apenas uma semana depois soube que eras casada. Chorei a noite toda. Não conseguia aceitar que não fosses livre para poder aceitar o meu amor e retribuí-lo como eu tanto desejava. Desde esse dia vivo em conflito: amo-te e por isso quero estar a teu lado, mas não suporto estar a teu lado, sem poder manifestar-te o meu amor. Quero fugir dessa empresa, não quero mais ver-te se não te posso ter, mas não consigo suportar a ideia de não te ver todos os dias. Tu és o sol que ilumina o meu dia, mas és

A JORNALISTA | PARTE I | CAPÍTULO 10 - O Procurador Público

A JORNALISTA | PARTE I | CAPÍTULO 10 - O Procurador Público Tinha de ser tomada uma decisão. Ou era deduzida acusação ao arguido ou era aberto processo de instrução, para esclarecimento das dúvidas que ainda existiam. A equipa da polícia judiciária estava dividida. Mónica Fonseca achava que ainda existiam questões por responder que fragilizavam a acusação. O chefe dela, secundado pelo inspetor chefe João Ribeiro, entendiam que as provas eram mais do que suficientes para suportar a acusação de assassínio premeditado. O procurador, que tinha convocado a reunião, conhecia bem o trabalho da polícia judiciária, em especial o de Mónica Fonseca. «Inspetor chefe João Ribeiro, diga-nos lá qual é a sua leitura do caso.» Perguntou o procurador. «Em relação a este crime, temos tudo de que precisamos para avançar com a acusação. Temos uma testemunha ocular e temos a arma do crime, com as impressões digitais do arguido. Para além disso, temos o testemunho da equipa forense que nos pe

CARTAS DE AMOR - Amor Perdido

AMOR PERDIDO Tu partiste! Faz tempo que tu partistes, apenas alguns dias, mas para mim foram uma eternidade! Escrevi estas linhas apenas para mim mas decidi que seriam a última coisa que partilharia contigo. Tu entraste na minha vida como um tufão numa aldeia de casas frágeis. Desmoronaste todas as minhas barreiras e desmontaste todos os meus conceitos. Depois reconstruíste-me! Tornei-me um homem melhor. Tu completavas-me, eras a minha outra metade. Tonámo-nos num só. Como poderei esquecer a forma sensual como tu te moves, a beleza devastadora do teu sorriso ou a meiguice fatalmente encantadora do teu olhar? Os movimentos sensuais do teu corpo, dançando o quizomba, naquela pista, prenderam os meus olhos e roubaram o meu coração. Lembras-te do vosso olhar de surpresa quando pedi ao teu par para me deixar dançar contigo? Os nossos corpos encaixaram um no outro como duas peças de um mesmo puzzle e as nossas vidas também. Durante cinco anos vivemos lado a lado, como companh

A JORNALISTA | PARTE 1 |CAPÍTULO 9 - A Jornalista

A JORNALISTA | PARTE 1 |CAPÍTULO 9 - A Jornalista Anabela Correia fechou o dossier e levantou os olhos. O detetive já tinha terminado a leitura e aguardava expectante. «Isto não é muito esclarecedor.» «Tens razão mas dá-nos uma pista sobre o caminho a seguir.» Anabela não disse nada e aguardou que o detetive desse sequência à ideia antecipada. «A nossa prioridade deve ser investigar os passos da jornalista.» Disse o detetive. «Tens razão. Os jornalistas, sobretudo quando estão envolvidos neste tipo de investigação, têm sempre um local de segurança onde guardam a informação, seja virtual ou seja físico.» «O problema é que nós nem sabemos por onde começar.» Disse ele. «Se ao menos tivéssemos acesso às coisas dela, tipo ao computador.» «Espera aí! No interrogatório do chefe Walker o inspetor chefe queria saber se ele sabia das bagagens e do computador. Portanto, a polícia não os tem.»   Anabela Fonseca estava excitada com a descoberta. Levantou-se e andou à