O
RAPTO
Instintivamente tentou levantar-se. Liberdade, o alimento da vontade! Força, provinha da noite bem dormida. Esforço vão! Raiva. Frustração. Estava de volta à floresta! O corpo manietado e aquela sensação de frio, que lhe invadia as entranhas, eram uma memória bem presente. O medo tomou novamente conta dela e o corpo entrou em convulsões. Tempos horríveis! A visão turva permitiu-lhe distinguir a silhueta familiar do seu carcereiro, debruçando-se sobre ela. «Novamente a tortura» Pensou com desalento. A vestimenta e mascara, brancas como a cal. «Agora estão de azul?» Interrogou-se. Virou a cabeça e viu o monitor UTI. Estava no hospital Lusíadas!
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